Nada parecia-lhe mais interessante que os ícones de uma lembrança instalada. Tudo fazia parte de uma realidade que jamais acreditara ser possível de habitar e permanecer no ser humano. Pobre.
Depois de uma experiência ímpar acreditava, brincava e sonhava, pensando ter encontrado a essência do sentimento.Triste resto de ilusão.
Não adiantava mais, nunca tinha resolvido nada, a busca constante nunca tinha êxito, o máximo de sucesso era o fracasso instalado desde o princípio; a cada nova busca de sabe-se lá o que. Como era tola essa moça. Já não mais sublimava as cores, risos, rabiscos de gritos vermelhos. Fétidos.
Restava-lhe agora o recomeçar, caminhar madrugada adentro. Cultivado a vontade de amar.
Não adiantava mais, nunca tinha resolvido nada. Uma busca constante e no fim do caminho era o abismo que a esperava de mãos dadas com o desepero. Pobre criatura.
Frenesi calculada em vão. De uma ingenuidade que irritava os outros. Fracasso! Era o que eles diziam. E ela se lançava inda mais alto, gemidos de um corpo refém da esperança, gritos que chegavam a doer nos ouvidos da gente. Era tanta a exposição, a diversão, a sede de se lançar. Jogava-se diariamente, jogava-se ao chão de seus delírios. Vendo no reflexo d' água a cara de quem chora sangue e sua solidão.